quinta-feira, 30 de junho de 2011

Onde estão os dois lados da história?

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É de fato, do conhecimento dos gamers e dos adeptos das tecnologias instantâneas que a internet propicia, que a televisão está desesperada por atenção, pois com a migração dos jovens para a os meios de notícia e jogos online, a caixa de imagens está perdendo sua atenção, a sua magia sobre o jovem.

Emissoras, como “Globo” e “Record” vem mostrando em seus programas, reportagens absurdas sobre os jogos, pois elas pegam casos de vícios extremos e fazem parecer que, quem passa de 2 horas em frente ao computador, é um viciado e necessita de tratamento. O interessante são as pessoas que aparecem na reportagem, pois elas não saem de casa para nada, vivem em uma bolha social e só saem do PC ou videogame para as necessidades fisiológicas, só. Pois bem, eu uso o computador mais de duas horas por dia, tenho muitos amigos, saio à hora em que eu quiser do videogame ou PC.

Você deve estar se perguntando, “Ok, entendi! Mas qual é objeto das emissoras ao fazer isso?” Muito simples! Assim elas esperam que os pais proíbam os filhos de ficar mais de duas horas em frente ao PC, e estes mesmos filhos não tendo nada pra fazer, vão ver televisão, entendeu? Tudo isso porque a mídia dita o que vamos falar no momento, até porque um tempo atrás, era normal dizer que alguma criança é viciada em televisão, os pais brigavam se os filhos ficassem vendo TV por muito tempo, hoje se isso acontece é bom, pois a criança está adquirindo cultura, inútil, diga-se de passagem. E porque não acontece mais isso? Porque não é interessante para as emissoras!

Eu só quero saber quando foi que essas emissoras foram imparciais quando apresentaram estas reportagens, cadê a imparcialidade que todo jornalista aprende na faculdade? Onde é que está? Só mostraram os malefícios. Onde estão benefícios? Eles não mostraram que os jogos podem aumentar a velocidade do pensamento lógico e melhorar a coordenação motora. Por quê? Novamente não interessa!

Comecem a se ligar nestes detalhes, nós “gamers”, temos que fazer a nossa parte e protestar nas mídias sociais, pode parecer muito pouco, porém hoje em dia não é mais. Tolos são os que acham que estas emissoras não pagam pessoas para tomarem conta e saber o que está sendo falado nas principais mídias sociais. Fique ligado!

Frederick dos Santos Ferraz

Santa Intolerância!


Este homem consegue ser um dos maiores símbolos de intolerância de credo e de ideologias que não sejam as dele. E o pior, está usando a mesma técnica que um alemãozinho usou uns anos atrás, com um discurso envolvente. Ele critica a marcha da maconha, utilizando de exemplos totalmente ridículos, comparando a mesma com uma possível marcha da pedofilia, do crack e outras.

Além de que, fala que ele quer um estado laico..... eu tive que gargalhar nesta parte, pois ultimamente foi um dos maiores paradoxos que presenciei...... Ele, logo ele, quer falar de estado laico, quando o mesmo vive metendo a religião no meio da política....

Meu senhor faça-me o favor, né?? Isso porque ele também fala que o governo ao aceitar a união estável entre pessoas do mesmo sexo, está rasgando a constituição brasileira e nas palavras dele " tornando a Bíblia homofobica", ou seja, através da religião, ele está domando os seus seguidores, politicamente falando. Se ninguém percebeu, ele já está fazendo propaganda política. Já está fazendo oposição ao atual governo

Quando ele fala dos homossexuais, quase que literalmente, vomita em um discurso nada convincente que os evangélicos amam os homossexuais, logo a seguir ele declara: "Amamos, mas não iremos aceitar essa conduta." Bom, meus pais me ensinaram que quando você ama alguém, você naturalmente aceita como elas são. Cada uma sabe o que é melhor para si.

Desculpem-me pelos erros que estiverem contidos no texto, pois eu escrevi no calor do momento no facebook, e depois colei diretamente aqui.

Veja o vídeo no início do post, para entenderem do que estou falando.

domingo, 19 de junho de 2011

Poema Embriagado

Vivia numa vida escusa e sem propósito
E me entregava ao simpósio
Como um sócio
Que nunca estava sóbrio

Minh'alma esmaece
a cada gota que escorre de meu âmago
E se estabelece
Como um evento amargo
Um prato
Servido de mau grado

Jogo o miasma de minha dor fora
Para não perder a hora
De dizer para minha escória
"Estou indo rumo a minha glória".



Frederick dos Santos Ferraz

domingo, 29 de maio de 2011

Olha o Lula aí de novo !

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Já dizia a regra do ditado popular, "toda brincadeira, tem um fundo de verdade", e esta sabedoria popular não foge a exceção quando falamos do "ex-atual-presidente" da república Luíz Inácio Lula da Silva. Falo baseado em programas de humor, como o Zorra Total da Rede Globo, que apresenta o quadro, em que nele, o ex-presidente demonstra saudade do tempo que governava.

Está última semana, fez-se a o dito, uma verdade. Lula assumiu a chefia de uma "comissão" que defenderá o ministro chefe da casa civil Antonio Palocci, que em quatro anos, no período de 2006 a 2010 multiplicou seu patrimônio em vinte vezes. Não, vocês não leram errado, VINTE VEZES. Passou de R$ 375 mil para aproximadamente R$ 7,5 milhões, segundo reportagem da "Folha".

Se tivesse uma palavra para comentar, e que definisse o que sinto, seria "estupefato". Pois a verdade é clara, porém por conveniência ou qualquer outro fenômeno, ela é jogada pra escanteio. E eu lhe pergunto: Porque o excelentíssimo ex-presidente assumiu esta defesa, se ele não tem nada haver com o assunto? É uma questão ridiculamente fácil. Simplesmente, porque o período do milagre da multiplicação feito pelo ministro Palocci, compreendido entre 2006-2010, foi o mesmo período do mandato de Lula. Muito estranho, não?

O que quero apresentar, é mais uma elucidação sobre o caso, do que propriamente levar informação. Senti um vácuo de interpretação, por parte das mídias em geral, ninguém levou este fato mais a sério. A mídia resolveu focar mais na acusações que o Lula fez contra os Tucanos(PSDB), de que eles teriam vazado os documentos com o intuito de desmoralizar o ministro, do porquê de ser especialmente ele a fazer a defesa.

Em momento algum estou acusando alguém, somente estou tecendo uma linha de pensamento. Há pessoas que vão achar sensacionalismo, outras vão dizer que estou inventando conspirações governamentais. E sabe de uma coisa, elas podem estar certas. Não nasci o dono da verdade, e não pretendo nunca ser, portanto se você concorda, ótimo. Se não, ótimo também! Pois se você dedicou o seu tempo para ler o texto até aqui, eu já cumpri o meu papel.

Caro leitor, você pode até não concordar, mais eu já te levei a questionar o assunto. Para mim está bom!

Atenciosamente, Frederick dos Santos Ferraz.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEC = Vergonha Nacional



Outra vez o MEC cai em uma situação nada favorável e em uma situação que não há o que justificar. A instituição estabeleceu que os alunos do 2º segmento, irão usar em português o livro da coleção "Viver, Aprender", que se não é uma escolha errada, é ao menos duvidosa. Ao passo que chegar para uma outra pessoa e falar " nós vamo", "eles vai" , "eles gosta", é considerado uma atitude certa por parte da língua portuguesa.

Fico perplexo com a atitude de quem governa o MEC, a cada dia que passa. Parece que o povo passou aceitar de bom grado, tudo que lhe enfia guela à baixo. Passou para uma situação de que é "você finge que aprende, e eu finjo que te ensino" por parte dos professores. Não que os errados da situação sejam os "mestres", mas sim a força maior que os governa, o MEC. Como lidar com alunos que não querem aprender? Como aplicar métodos que os deixem mais asnos do que já são? Porque parece ser exatamente o que o órgão organizador da educação quer, nos trazer livros que denigram cada vez mais a intelectualidade e a cultura no brasil, até porque essa vontade parte de um interesse muito maior, dos políticos, de que sejamos cada vez mais ignorantes, pois um povo sem esclarecimento, é povo que não reivindica seus direitos, não luta pelo seu bem estar, porque não sabe que aquilo que fazem por ele é um dever, e não um favor. É o povo que vota na Dilma, porque acha que o bolsa família é bom, é o povo que acha que esse mesmo "beneficio" pode sustentar sua familia e os incita a ter mais filhos para ganhar mais o "benefício".

Depois, você um cidadão de bem , que paga seus impostos, que trabalha de sol a sol, andando na rua é abordado por um "moleque" que ainda te diz " perder mermão". E se esta criança está ali te roubando, é culpa dos pais? É, porém sobretudo a culpa é do governo que não deu suporte para ela entender que roubar e dizer "mermão" estão ambos errados. E aí começa assim, com livros de português ensinando o padrão da lingua "inculta" para nossos futuros brasileiros.

Agora um recado para a senhora que escreveu este livro. Falar errado não é certo, nem nunca vai ser. Caso a senhora não tenha percebido, existem jargões, sotaques, gírias que são variantes da linguagem falada, que podem ser determinadas por regiões, o que não tem nada haver com a linguagem da norma padrão/culta de língua portuguesa. Pré-conceito é denegrir algo sem se conhecer, é tirar um conclusão sem tornar algo claro, é a ignorância sobre o conhecimento, portanto dizer que alguém esta errado por falar "nós vamo", é querer ajuda-lá a se tornar uma pessoa mais esclarecida, e não uma excluída por um pré-conceito.

Frederick dos Santos Ferraz

domingo, 24 de abril de 2011

Sensacinalismo em jogos eletrônicos? Já chega, né?



Hoje, venho publicar um texto totalmente diferente no blog. Para falar a verdade, um desabafo.
Como pode uma emissora ser tão sensacionalista, como a Record? No dia 24 de abril, a emissora irá exibir uma reportagem com o título "
Domingo Espetacular mostra como videogames podem incitar violência em adolescentes". O que é claramente uma tentativa desesperada de audiência, por se evidenciar um assunto já mais que compravado, um assunto mais que estudado, que em sua conclusão provou que não há mal para quem jogue videogames, sendo o oposto, muitas vezes funcionando como um acelerador do raciocínio na mente humana.

Não é nenhuma surpresa, vindo de uma emissora que permite que um de seus programas invente que há misseis nucleares à caminho da argentina, que o qual foi lançado por submarinos
americanos, e que a presidente Cristina Kirchner já tinha começado uma evacuação. Como alguém que faz isso, pode ser digno de credibilidade, onde está o código de ética do jornalistas? Como alguém que faz isso, pode ser digno de falar sobre a influência de jogos "violentos", nos jovens?

Não é de hoje que a polêmica de jogos considerados violentos é implantada na opinião pública. Se nos valermos da premissa que a violência que se passa nos videogames, pode levar algum jovem a exteriorizar o que viu, teremos então que banir todo tipo de arte e entretenimento, como o cinema, o tetro, as telenovelas, livros e etc... Pois passa-se mensagem tal qual ou pior que os videogames.



Em 2006, o senador Valdir Raupp propôs o projeto de lei nº 170/06 (LINK) . Que nele propõe,
"Altera o art. 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para incluir, entre os crimes nele previstos, o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos."

Novamente, como podemos confiar em uma pessoa que em agosto de 2010, foi denúnciado por supostas práticas de crime financeiro durante seu mandato como Governador do estado de Rondônia? Alguns meses depois, Raupp virou réu em novo processo, dessa vez acusado de falsidade ideológica durante sua campanha eleitoral ao governo de Rondônia, 1998.

O que quero provar, é que as supostas acusações que giram em torno da discussão sobre os games, não passa de puro sensacionalismo barato, que as pessoas que estão apontando o dedo e acusando, não tem razão para tal, especificamente o senador Valdir Raupp, que em vez de procurar propor projetos de lei para melhorar a educação, os hospitais, o serviço público em geral, fica perdendo tempo do Senado Federal com assuntos triviais como jogos eletrônicos.

Give me a time! Please!

Frederick dos Santos Ferraz.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mundo Particular de alguns...

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Sinto alguma coisa,
feito doença.
Você não gostaria,
de conhecer minha sentença.

Tento todos os dias sair deste ergástulo.
Que me engasgo.
Quando tentam incessantemente me enfiar por guela à baixo,
a ideia de eu ser meu próprio carrasco.

Eles tentam, persistem, me assombram com ensinamentos ornamentais
Se me deixo levar?
O que posso fazer, se tenho problemas mentais?
Como Lutar?

Dizem que não devo ouvir minhas vozes
Mas elas dizem para eu não os ouvirem
Eu sou o intermediário entre dois mundos
O meu, e o Deles.

Eis a questão, ouvir ou não ouvir?


Frederick dos Santos Ferraz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Assassinato em Série na escola de Ralengo.

Hoje, dia 07/04/2011, talvez tenhamos testemunhado o mais perverso crime nos últimos 5 anos no Estado do Rio de Janeiro. O "Wellington Menezes de Oliveira" virou em menos de 5 minutos, o assassino em série mas cruel que o Rio já prensenciou, matou ao todo 11 crianças a sangue frio, come se fossem lesmas que não agradavam a ele. Como se a doença que ele possuia, o HIV, justificasse o ato da descepação da vida humana.

O que terá levado realmente este jovem de 24 anos a querer todos mortos desta maneira. Nesta atitude de matar por matar. E a pergunta que me encomoda no momento. Onde é que está a segurança do colégio no momento? Como é que você entra em uma escola dizendo que vai fazer uma palestra e ninguém verifica, só confia na palavra dele e sai abrindo portão? Onde está a segurança dos pais, que deixam seus filhos sobre a responsabilidade da escola, que quando os deixam, estão vivos, e quando vão buscar, estão mortos?

Não estou tentando justificar o ato deste infeliz, mas será que por algum acaso ele tomou uma aitutde dessas, pois talvez o estado lhe negou os remédios para tratar o HIV, e ele entrou em desespero? De certo está na hora de insvetigar.

(Em atualização)

No Canto do Despercebido.


No escuro da mente humana
esconde-se o uni-tormento
Que afligi a todos e que emana
Que não se acaba no encantamento.

O que dói, é mais perverso
do que nossa vã filosofia pode prever.
Ele vem silencioso
Como tormenta no horizonte
Que nos arrebata sem percebermos.

Ela corrói-nos a cada instante
Faz nos nutrir de mais veneno
E nos tornar perecível mais rápido.
É o toque no âmago.

Ela simplesmente vem, te trai, te joga pra baixo.
Ele, meu amigo, tem nome.
Preferer-se ia não ter
Câncer

quarta-feira, 23 de março de 2011

Senhor Luiz Amâncio - O retrato do Brasil

O retrato do brasileiro está em passos largos decepcionante, ao longo destes últimos 10 anos. A política brasileira leva a todos um sentimento de descontentamento constante, não deixa forças para que nós eleitores, tenhamos mais motivos para votar com vontade em algum candidato. É errado generalizar, porém quando se trata da política, o eleitor já pensa em votar em qualquer um, e isso não é culpa direta do povo, esta culpa está unicamente na mão dos políticos, que depois de tantos escândalos no senado brasileiro, levaram os cidadãos ao uni-pensamento "Tanto faz votar em qualquer um, pois todos são corruptos". Outro fato que vai além da compreensão humana, é o fato de poder-se determinar quando que o povo começou a ficar a margem desta palhaça nacional.


Não é de se admirar que a senhora presidente Dilma Rousseff tenha sido eleita. Figurativamente, ela representa toda "imagem e semelhança" do povo que sofre. Tudo que fez ela chegar ao poder foi por nosso ex-presidente Lula, fato indiscutível. A campanha de Dilma se pautou em criticar o candidato José Serra, pela época em que ele trabalhou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, se valendo do objetivo de mostrar que ele participou de várias privatizações ao longo do governo FHC. Ela só esquece de dizer que o seu PT, na época em que FHC queria instituir o REAL, foi contra a implantação da moeda que hoje está brigando muito bem com dólar. Além do fato de que a inflação foi controlada no governo do Fernando Henrique. Mas isto só é um desabafo, para o que quero falar a seguir.


No sábado fui até a cinelândia, no centro do Rio, para um trabalho de faculdade, em que consistia em fazer uma matéria em cima da pauta, " A vinda do Obama ao Brasil", e no meio deste trabalho é que me deparo com o senhor Luiz Amâncio (foto abaixo), "O homem do patinete do Maracanã", como ele se intitula.

http://img155.imageshack.us/img155/3551/dsc6510.jpg

Percebam no vídeo que quando eu cito a questão de mendigos e crianças com entorpecentes na cinelândia, ele fala que o governo está "limpando". Como se os mendigos e as crianças fossem lixos que precisam ser jogados fora. Achei este senhor uma graça e decide fazer algumas perguntas de um modo bem informal, sobre as questões do governo, o que o levou a votar na Dilma, e a vinda do Obama. Ao final da perguntas, eu me vi de frente do retrato do Brasileiro, é muito curioso, vejam o vídeo que postei no YouTube abaixo:


quinta-feira, 3 de março de 2011

No canto do perdido.

Toda beleza que cativas ao seu redor
De nada importa ao que se possui por dentro
De que adiantas nutrir estes tais cabelos que embebedam minh'alma
Se teu interior, minha flor
Ressoa como pútrido cheiro de uma fossa do inferno.
Ah, minha Amada! Largue seus prantos demoníacos ao som do luar
Nada melhor que uma boa luz de lua para limpar a alma.
Se soubesses que o te esperas
Tiraria este sorriso abusivo de sua doce face
Que já não é tão cálido como antes,
Tão lisa como antes,
Tão jovem como antes...

Vias da Vida


http://glauciananunes.files.wordpress.com/2008/10/vida.jpg
Toda ternura que se mostra.
Revela-se uma mostra,
do que está por vir.
Se, se jogas aos prantos que lhe empõem,
não os deixe  praticá-los em ti.
Se achares que mereces uma vida utópica,
faça por merecer em seu cansaço do trabalho.
Se a vida lhe bate a face, ofereça-lhe a outra.
ainda sim, se ela lhe violentar de novo
ofereça-lhe a outra face que,
mesmo anteriormente marcada,
ela um dia se recuperará.
Pois assim, se cabe ver que, nunca estaremos com as duas faces esbofeteadas pela vida.
Se quiseres alegria, saiba que será necessária a tristeza.
Se quiseres amigos, saiba que será necessária a solidão.
Se quiseres riqueza, saiba que será necessário árduo trabalho.
Se quiseres um amor, saiba que será necessária devoção.
Um toque de bom humor
Um toque de caridade
Um toque de dedicação
Um toque de sublimação da alma leve, livre de mazelas, por ter propagado o bem.
Frederick dos Santos Ferraz




terça-feira, 1 de março de 2011

Conversa do "EU"

http://www.ritaalonso.com.br/wp-content/uploads/2009/04/velha_no_espelho.jpgDoce relento em que me jogam
Me inebria de futilidades
Tomam meu ser
Fazem do meu corpo, um cárcere
Jogam a vida no canto do âmago
Destroem quem eu sou
E se importam com isso?
Nada disso.
De repente eu acordo
Há vida fora de mim
Porém, porque ela simplesmente não se afoga em mim?
Não será isso meu fim?
Toda vida tem um significado.
Isso é uma afirmação, mas porque não se liga a mim ?
- Se Deus existe?
- Creio que sim
- Porque acredita?
- Estou vivo, não é o bastante?
- Mas porque ser tão inconstante?
- Porque minha vida é inebriante.

Frederick dos Santos Ferraz


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ponto de crise: Pais e filhos.

http://www.ateneusalesiano.com.br/ArquivosUpload/1/image/PAIS-FILHOS-ESCOLA2.jpg

Será que a criação dos filhos está mais largada do que antigamente ou simplesmente certas relações interpessoais, entre pais e filhos, estão mais esclarecidas, com o advento de alguns assuntos, já não mais serem considerados "tabus"? Que fato teria  causado que, os filhos criados com mais pulso de antigamente, sejam pais muitos mais liberais atualmente? Talvez haja a hipótese de que não que quisessem que seus filhos passassem pelas mesmas confusões e dúvidas que a falta de diálogo anteriormente causava.
Sempre fui uma pessoa que observei muito as relações entre pais e filhos. Minha humilde visão, possibilitou questionar certos detalhes. Filhos que, por motivos culturais e religiosos não confrontam seus pais, normalmente são pessoas metódicas, sempre em relações afetivas, ficam na defensiva, ou simplesmente passivas, são pessoas que ficam presas a métodos, e normalmente não são abertas a novas experiências que fogem de seus costumes. São pessoas que procuram a usar a fé, na frente da razão. Não me entenda mal, não sou ateu de forma alguma. Estou me referindo a pessoas que são constantemente enganadas por seus líderes religiosos e ainda sim acreditam cegamente.

A idéia de confrontar os pais que eu apresento, não é literalmente chegar a um mau ponto. Trabalho com a ideia que todo filho tem que argumentar com os pais, para assim obter respostas lógicas. Acho sinceramente, que "não" não é resposta. O "não" puro não explica.
Já ouvi muitos psicólogos, dos quais não me recordo, afirmando que o "não" tem que vir acompanhado de uma justificativa lógica, para a criança ou o adolescente entender e não repetir o mesmo erro.

Pais não são Deuses, e seguindo por esta linha de lógica, são falhos em vários aspectos, como também podem acertar.
-Mas poderia existir a forma perfeita de criar filhos?
-"Não" é a melhor resposta.
-Porque?
-É simples. Todo ser humano é único.
Frederick dos Santos Ferraz

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pragmatismo ou Ideologia? Existe um meio termo ?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIwPmRu4PZsLswui8cwiAkvVt0MdT1DL7TkYbXsUEC84IKv_kqbrNdgHTVdcqqMTfIpcNnZzV4WZnRuImEvfYaiiCg18-Spvjgt9_WslCmGUTyficm6IUFyTobulBN68247TCKq4HCfTA/s320/m.+escher.jpg
Existem estudiosos que afirmam que só a prática, por si só, levaria o indivíduo ao conhecimento final, que se denominam "pragmatas". Em conflito com essa linha de pensamento existem os ideologistas, que seguem a linha de que o estudo, por si só, levaria ao conhecimento da prática. A verdade é que nenhuma pessoa possa ser só pragmata ou só ideologista.
O conhecimento humano pode ser obtido por meios práticos, ou por meio das idéias, o que não significa que um não dependa do outro. Querer dividir estas duas vertentes, é como querer separar a farinha do ovo, é impossível. 

O ser que segue somente uma fluxo de pensamento, não se adapta a novas condições, não realiza o novo, segue a específicas regras que são inerentes as seu extremismo, vira metódico.
Em pleno Séc. XXI, toda e qualquer novidade obrigatoriamente tem de ser aceita e respeitada, pois hoje,o que possa parecer louco ou utópico, daqui a dois, três anos, pode ser uma realidade que faça parte do dia-a-dia.

A questão "Pragmatismo ou Ideologia" é muito mais profundo do que podemos observar. Debaixo de camadas de preconceitos e outros sentimentos, é que nos encontramos com o nosso verdadeiro "eu", onde reside sua essência, o âmago. Este mesmo lugar é que nos faz recairmos em nossos delírios de paixão, o que nos leva a sermos tendenciosos, por mais que queiramos ser nulos.

Sempre haverá a pessoa que seja movida mais pelo sentimento ou pela  razão. Querer discutir como você obtém o conhecimento, é como discutir se você gosta mais de Sócrates ou Platão. Não têm como, sua paixão irá guiar para um lado ou para outro. Sua cultura, o local onde nasceu, a sua religião, e outras milhões de variáveis que possam definir o seu ser, são impossíveis de se quantificar, cada fato e vivência que você teve, vai definir um pedacinho de seu caráter, e suas emoções. Portanto nunca devemos nos ater aos fatos por si só, devemos refletir o que possa ter levado aquela situação a chegar onde chegou. Nem tanto a terra, nem tanto o céu.

O extremismo cega as pessoas, deixando-as em uma situação de completa ignorância e infantilidade. Passam a querer que outros pensem como elas pensam, tal qual uma criança quando quer te convencer a comprar determinado objeto para ela, fazem pirraça, se irritam, virão o rosto, o pior de tudo isso, que elevam essas "pirraças" ao nível adulto, assim podemos compreender as guerras que acontecem ou que já aconteceram no mundo.

Quer saber se você é mais pragmata ou mais ideologista?
Responda a simples pergunta: Quando você tem que montar uma estante, você sai pegando as partes e tentando encaixá-las ou pega o manual e tenta entender onde cada lugar se encaixa?
Frederick dos Santos Ferraz

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Definir “Vida”

http://www.naturale.med.br/artes/6_michelangelo/michelangeloeoanatomista/images/michelangelo2.jpg
É tempo de pensar, repensar, refletir o mundo ao nosso redor. É tempo de reagir o que o mundo nos proporciona como reflexo de vida, pois o que é vida, se cada cultura do mundo prega uma definição diferente, apenas conservando sua essência, ou seja, estar vivo. Viver bem será que é se alimentar bem, praticar uma boa ação, pensar mais em si do que nos outros, ou simplesmente, como diz o ditado popular, deixa a vida me levar. Acho que é hora de se reflexionar sobre tal assunto.

Normalmente tomamos a definição de vida, de acordo com a cultura inerente do local onde nascemos, mas se tivéssemos nascido em outros lugares, será que nossa percepção de mundo não seria outra? Será que nossa definição de o que é caráter e o senso comum, ou seja, ética, seriam as mesmas? Quanto mais respostas aparecem, mais aumenta a sede da humanidade por novas perguntas. O auto conhecimento é um dos pontos altos do interesse humano, pois conhecendo a si, conheceria a todos, pois na essência, somos todos iguais. Todos sentimos medos, anseios, alegrias, paixões, amores. E é isso que importa. Não há distinção de raças ou crenças quando se depende de um parceiro em uma guerra. Quando um negro ou um branco se machucam, o sangue que jorra é o mesmo, vermelho vivo.

Mas voltando a ideia central, vida para mim, que nasci no mundo ocidental, em uma cultura predominantemente cristã, em um “país de 3º mundo”, é a definição dela na sequência; nascer, estudar, formar uma família, manter essa família durante anos a fio, mesmo sendo infeliz nela, se aposentar, ver os filhos crescidos e na faculdade, preferivelmente  fazendo medicina ou engenharia, porque as outras profissões, são as “outras”. Minha forma de sociedade me diz como tenho que viver, mas será isso, vida? A anarquia é bom modo de se viver, não se sujeitando a regras, ninguém impondo nada, ninguém julgando ninguém, deixando a tarefa de julgar com Deus, e somente Ele. É claro que quando falamos de anarquia, a ideia vem de encontro a ética, senso comum, ou o que desejar-se denominar.

Viver, anarquicamente falando, é viver sem regras do que se pode ou não fazer, contanto que não faça mal ou atrapalhe o próximo, que não infrinja o direito de outra pessoa. O estilo anárquico foi muito mal entendido, eis que quando alguém realiza um fato considerado errôneo, ele passa ser um “anarquista”, tal como um xingamento, uma ofensa, um criminoso. Cabe observar que esta definição foi muita bem implantada no Brasil com advento de anos e anos de ditadura militar.

Viver deveria ser como música, com suas notas mais altas, e mais baixas, com os sons mais graves, e mais agudos. “Ela” nunca poderia se linear, pois todos fazem escolhas, sempre em nossa caminhada, haverá ruas e vielas que teremos de escolher, e inevitavelmente trilhá-las, e que quase sempre desconhecemos seus destinos. Viver é perder uma pessoa muito querida, mas saber que só o tempo é o remédio para nossas dores. É ter que pensar em lavar a louça e ficar com preguiça, é ter coragem de escalar o monte Fuji somente para sentir adrenalina correndo em nossas veias, é ver seu namorado (a) sair com sua melhor amiga (o) para ir no cinema, e você ficar em casa se roendo de ciúmes, é isso que nos faz humanos, ter um sentimento que de uma hora para outra, pode mudar drasticamente, importando assim, apenas uma coisa, sempre teremos um sentimento que nos fará viver, consequentemente ele nos dará a definição de nossas vidas. Agora me responda. O que é vida?

Frederick dos Santos Ferraz