sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEC = Vergonha Nacional



Outra vez o MEC cai em uma situação nada favorável e em uma situação que não há o que justificar. A instituição estabeleceu que os alunos do 2º segmento, irão usar em português o livro da coleção "Viver, Aprender", que se não é uma escolha errada, é ao menos duvidosa. Ao passo que chegar para uma outra pessoa e falar " nós vamo", "eles vai" , "eles gosta", é considerado uma atitude certa por parte da língua portuguesa.

Fico perplexo com a atitude de quem governa o MEC, a cada dia que passa. Parece que o povo passou aceitar de bom grado, tudo que lhe enfia guela à baixo. Passou para uma situação de que é "você finge que aprende, e eu finjo que te ensino" por parte dos professores. Não que os errados da situação sejam os "mestres", mas sim a força maior que os governa, o MEC. Como lidar com alunos que não querem aprender? Como aplicar métodos que os deixem mais asnos do que já são? Porque parece ser exatamente o que o órgão organizador da educação quer, nos trazer livros que denigram cada vez mais a intelectualidade e a cultura no brasil, até porque essa vontade parte de um interesse muito maior, dos políticos, de que sejamos cada vez mais ignorantes, pois um povo sem esclarecimento, é povo que não reivindica seus direitos, não luta pelo seu bem estar, porque não sabe que aquilo que fazem por ele é um dever, e não um favor. É o povo que vota na Dilma, porque acha que o bolsa família é bom, é o povo que acha que esse mesmo "beneficio" pode sustentar sua familia e os incita a ter mais filhos para ganhar mais o "benefício".

Depois, você um cidadão de bem , que paga seus impostos, que trabalha de sol a sol, andando na rua é abordado por um "moleque" que ainda te diz " perder mermão". E se esta criança está ali te roubando, é culpa dos pais? É, porém sobretudo a culpa é do governo que não deu suporte para ela entender que roubar e dizer "mermão" estão ambos errados. E aí começa assim, com livros de português ensinando o padrão da lingua "inculta" para nossos futuros brasileiros.

Agora um recado para a senhora que escreveu este livro. Falar errado não é certo, nem nunca vai ser. Caso a senhora não tenha percebido, existem jargões, sotaques, gírias que são variantes da linguagem falada, que podem ser determinadas por regiões, o que não tem nada haver com a linguagem da norma padrão/culta de língua portuguesa. Pré-conceito é denegrir algo sem se conhecer, é tirar um conclusão sem tornar algo claro, é a ignorância sobre o conhecimento, portanto dizer que alguém esta errado por falar "nós vamo", é querer ajuda-lá a se tornar uma pessoa mais esclarecida, e não uma excluída por um pré-conceito.

Frederick dos Santos Ferraz

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