quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ponto de crise: Pais e filhos.

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Será que a criação dos filhos está mais largada do que antigamente ou simplesmente certas relações interpessoais, entre pais e filhos, estão mais esclarecidas, com o advento de alguns assuntos, já não mais serem considerados "tabus"? Que fato teria  causado que, os filhos criados com mais pulso de antigamente, sejam pais muitos mais liberais atualmente? Talvez haja a hipótese de que não que quisessem que seus filhos passassem pelas mesmas confusões e dúvidas que a falta de diálogo anteriormente causava.
Sempre fui uma pessoa que observei muito as relações entre pais e filhos. Minha humilde visão, possibilitou questionar certos detalhes. Filhos que, por motivos culturais e religiosos não confrontam seus pais, normalmente são pessoas metódicas, sempre em relações afetivas, ficam na defensiva, ou simplesmente passivas, são pessoas que ficam presas a métodos, e normalmente não são abertas a novas experiências que fogem de seus costumes. São pessoas que procuram a usar a fé, na frente da razão. Não me entenda mal, não sou ateu de forma alguma. Estou me referindo a pessoas que são constantemente enganadas por seus líderes religiosos e ainda sim acreditam cegamente.

A idéia de confrontar os pais que eu apresento, não é literalmente chegar a um mau ponto. Trabalho com a ideia que todo filho tem que argumentar com os pais, para assim obter respostas lógicas. Acho sinceramente, que "não" não é resposta. O "não" puro não explica.
Já ouvi muitos psicólogos, dos quais não me recordo, afirmando que o "não" tem que vir acompanhado de uma justificativa lógica, para a criança ou o adolescente entender e não repetir o mesmo erro.

Pais não são Deuses, e seguindo por esta linha de lógica, são falhos em vários aspectos, como também podem acertar.
-Mas poderia existir a forma perfeita de criar filhos?
-"Não" é a melhor resposta.
-Porque?
-É simples. Todo ser humano é único.
Frederick dos Santos Ferraz

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