quinta-feira, 3 de março de 2011

No canto do perdido.

Toda beleza que cativas ao seu redor
De nada importa ao que se possui por dentro
De que adiantas nutrir estes tais cabelos que embebedam minh'alma
Se teu interior, minha flor
Ressoa como pútrido cheiro de uma fossa do inferno.
Ah, minha Amada! Largue seus prantos demoníacos ao som do luar
Nada melhor que uma boa luz de lua para limpar a alma.
Se soubesses que o te esperas
Tiraria este sorriso abusivo de sua doce face
Que já não é tão cálido como antes,
Tão lisa como antes,
Tão jovem como antes...

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